Falemos, pois, do medo. Daquilo que nos traz inquietação, mediante um perigo real ou imaginário. Divago trabalhadamente partindo-me da pequenez dos fatos e mergulho no Oceano (pouco) Pacífico de minha mente, cujo desassossego procede somente de um sopro, e me questiono se tal tempestade se traduziria em apenas ondas de cunho (real) Pacífico.
Remetendo a temas hidratados, será, então, perpicaz marter-me sentada nas bordas da fonte que seja, para que molhe os pés, de modo a evitar hipotermia, afogamento ou feridas de ataque? Sabe-se que já é deficiente o elemento de Cá e, portanto, a cicatrização será letárgica. A dor perduraria.
Permita-me um devaneio: intercorrências das quais não se tem certeza de solidez.
Viver conforme a incerteza é um método que nos prega peças. Nos prega peças também, dar braçadas em todos os mares do mundo. E permanecer em águas mornas não é pouco, nem demais! Sou adepta a extremos. Às águas que transbordam. Que transbordem satisfações, ou lágrimas mesmo.
Permita-me um segundo devaneio: sou adepta à intensidade.
Em nada vc perde, querida!
ResponderExcluir"Nos prega peças também, dar braçadas em todos os mares do mundo. E permanecer em águas mornas não é pouco, nem demais! Sou adepta a extremos."
Texto sobre vc, mas vc sabe: poderia ser sobre mim.
adorei =**
"sou adepta da intensidade"
ResponderExcluirsomos amiga!
nao poderia ter dito melhor!
menina, pirei! nao sabia q tinha outra amiga escritora desse nivel!!!
=x
Que coincidência falarmos sobre o medo.
ResponderExcluirE mesmo tenho escrito um texto sobre isso, ainda assim, me identifiquei com o teu. Acho que as minhas idéias, as suas, as da laíza, da samantha, e de mais outras blogueiras por aí se completam..
Nossos sentimentos são os mesmos, a diferença é que nós somos únicas, e expressamos do nosso jeito (ainda bem).
Parabéns por outro texto leve e ótimo de se ler, Wanessinha ;)
Senso comum, prudência, inquietação, temor, pavor, pânico, síndrome... Segredos do Oceano (pouco) Pacífico da mente, a proceder muitas vezes de um sopro imaginário, outras tantas do real (i)mediato. Tal escala, de prática a doentia, não prevê devaneios, quanto mais os citados!
ResponderExcluirAh! Permitir-se devaneios tais é buscar a outra praia desse Oceano! Ir ao outro extremo e (loucura!) para além... Largar síndrome, pânico, pavor, temor, inquietação, prudência, senso comum, e chegar à ousadia nonsense, onde muitas águas que transbordam são de fato lágrimas, moeda com que às vezes pagamos a taça de intensidade sorvida até o último delicioso gole...
Ah! Eu, marujo, ferroado por certa abelha rara, vivo certas crises dessa ousadia inopinada, e quando o senso me volta, preciso rever o que pensei, que disse ou que fiz... Mas trago um brilho no olhar!
Um brinde ao texto excelente, à autora especial e ao seu ser formidavelmente ousado. Velas ao vento!
Um abraço carinhoso
Lello
Bom... Escreve a muito tempo?
ResponderExcluirDá uma olhada awe e veja o que acha companheira:
www.criacional.blogspot.com
(recomendo "O Ourives" ou qqr outro com a tag "Criando Idéias Fascinantes").