terça-feira, 17 de julho de 2012

Aquiles em meus calcanhares

Um ciclo de crescimento e poda é a rotina da erva daninha, no terreno destas árvores brônquicas. Daí a dispnéia nesses dias de muito matagal e um herbicida desaparecido. Daqui uma plantação de frutos leves subjugada. Dali um clã de pequenas perturbações, que vistas em forma de sombras, aparentam-se titãs.

Sob os três ângulos: um espírito obtuso, que passa por aí sem compreender o porquê deste chumbo engarranchado em seus calcanhares aquilinos.


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Justa causa

Embonecam-se todos para o festival de máscaras, mas esquecem de ajustar a trilha sonora. Ainda dançam conforme a melancolia se cobrindo com o manto da fuga, que se faz pura lã defumando a carne deprimida. Bela paisagem com um diâmetro relevante de energias nada convidativas.

Acontece que o poder de dissipação dos maus fluidos é vasto diante dos sensitivos, contemplados com o desejo de auxiliar fujões, mas desprovidos da qualidade de se blindarem. Com isso, o clã dos defumados engrandece.

Ora, quanto egoísmo por baixo das fantasias faciais! Mentores ainda verdes praticam seu (ainda) carma de absorverem frustrações alheias mal lidadas. Reduzidas e elevadas percepções de uns e outros acabam por formar esta massa homogênea de pungência.

E eu, já com desculpas prévias, diante de minha (ainda) infante capacidade de blindar, aqui justifico a razão do afastamento.