domingo, 14 de agosto de 2011

Descartam-se os nós

    Reverte-se o quadro das pungências internas. Desatam-se os nós das cordas que sustentam a inércia do mau estado. Sprint! - Prazer, capítulo que chega, deixando retidos em páginas pretéritas contentamentos dissimulados. Prazer suave e prolongado.
   Esponjoso permanece, porém, o moral. Olhares descaídos apresentados às minhas retinas abalam alicerces recém-reformados. E frestas dos tijolos do espírito se preenchem de perturbação - multifocal.
    Ânsia por mover, num mesmo instante, as demasiadas peças do jogo personificado. Apenas uma dupla de mãos que lida com a distância cultivada em cinco anos, regada por dispersão, plantada pela displicência.
    Nega-se, entretanto, a negligência. Exalta-se o que corre nas veias. Laços sanguíneos requerem intolerância ao descaso.
    O caráter absortivo da índole denuncia, então, a necessidade interventiva desmedida. 
    - Por gentileza, extinção aos nós dos circundantes! 
    Partilha do deleite.
      


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