Ávida pelo pulsar das veias, a álgebra sobe ao palco a fim de declarar que dois é melhor que um, ou que qualquer outra combinação do gênero.
O tributo à continuidade conforta. A ruptura decorrente das vozes mudas traz à tona o pesar da ausência, mas sobretudo, os quês circundates.
Deposito nas entrelinhas a vontade desmedida do querer ser em totalidade, ao passo que o temor, desde sempre persistente, me reveste como a roupa do inverno. No entanto, poderá compreender tal temor como qualificado, quando sentir que sua gênese procede do bem-querer.
Deposito nas entrelinhas a vontade desmedida do querer ser em totalidade, ao passo que o temor, desde sempre persistente, me reveste como a roupa do inverno. No entanto, poderá compreender tal temor como qualificado, quando sentir que sua gênese procede do bem-querer.
Então verá que o somatório de forças opostas resulta num anseio taquicárdico pela ilimitação. Que o tom gélido do desenrolar dos fatos faz-se descartável. Que o que eu mais cobiço é presenciar as piscadelas lentas, o sorriso desconcertado, a voz suave e o jeito doce, mesclados em volúpia. E que, uma vez inserida nesta zona deleitável, permito acesso a meu sorriso genuíno.
Rumemos ao que nos aquece. Daí, as luzes não se apagarão.
Rumemos ao que nos aquece. Daí, as luzes não se apagarão.
Flor, você como sempre escrevendo textos tão perfeitos que não sei me expressar ao alcance. E esse então, você me entende, tocou profundo.
ResponderExcluir"O tributo à continuidade conforta."...
Realmente, há momentos em que dois é melhor que um. E que nós nos permitamos viver esses plenamente, certo?!
Beeijo enorme!
E quem disse que o temor faz frente para um sentimento tão bonito?
ResponderExcluirE quem disse que prudência importa?!
hieuheiuehiueh
beijo!
Alguém de mente algébrica disse que é melhor serem dois que um (Ecl. 4.9) – e, como ficou implícito na passagem, que qualquer outro numeral ... Com toda razão, você estabelece que a presença gélida dos temores não será suficiente para desfazer essa conclusão, até mesmo porque tudo o que desejamos é rumar para o que nos aquece.
ResponderExcluirAmo seus textos. Há sempre um exercício diferenciado neles. Existe a conhecida história da bela e a fera. Mas eu não sabia que ambas habitavam o mesmo corpo...
Amo esse blog.
Um beijo carinhoso!
Lello