quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Metaforicamente exponho


Falemos, pois, do medo. Daquilo que nos traz inquietação, mediante um perigo real ou imaginário. Divago trabalhadamente partindo-me da pequenez dos fatos e mergulho no Oceano (pouco) Pacífico de minha mente, cujo desassossego procede somente de um sopro, e me questiono se tal tempestade se traduziria em apenas ondas de cunho (real) Pacífico.
Remetendo a temas hidratados, será, então, perpicaz  marter-me sentada nas bordas da fonte que seja, para que molhe os pés, de modo a evitar hipotermia, afogamento ou feridas de ataque? Sabe-se que já é deficiente o elemento de Cá e, portanto, a cicatrização será letárgica. A dor perduraria.
Permita-me um devaneio: intercorrências das quais não se tem certeza de solidez.
Viver conforme a incerteza é um método que nos prega peças. Nos prega peças também, dar braçadas em todos os mares do mundo. E permanecer em águas mornas não é pouco, nem demais! Sou adepta a extremos. Às águas que transbordam. Que transbordem satisfações, ou lágrimas mesmo.
Permita-me um segundo devaneio: sou adepta à intensidade.